*Antonio Francisco Costa

*Jurista e Escritor. Especialista em Ciência Jurídica, Mestre em administração de Empresa e Comércio Internacional, Pós-Graduado em Direito Processual Civil e Direito Cambiário, Especialista em Jornalismo Investigativo, ex-coordenador do Curso de Direito da Universidade Católica do Salvador, Professor de Direito Internacional e Direito Processual Civil da UNIFACEMP, Membro do Instituto dos Advogados da Bahia, do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa – IBGC, da Academia Maçônica de Letras da Bahia, Diretor Consultor do Escritório Antonio Francisco Costa Advogados Associados, Membro do Instituto Brasileiro de Estudos do Direito Administrativo, Financeiro e Tributário-IBEDAFT, Presidente do Instituto Baiano de Direito Empresarial – IBADIRE. E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

Como, aparentemente, de escancarada demonstração, a imprensa brasileira tradicional, dependente de patrocínio, parece ter incorporado de forma radical os famigerados princípios comunistas, de sorte que, todo aquele individuo, político ou não, que seja defensor explícito dos verdadeiros princípios democráticos, como aqueles insculpidos na Declaração Universal da Democracia, que a define como um modo de governo que se deve utilizar, de acordo com modalidades que reflitam a diversidade de experiências e particularidades culturais, sem desconsiderar os princípios, normas e padrões internacionalmente reconhecidos, em consonância com os fatores políticos, sociais, econômicos e culturais destinado a preservar e promover a dignidade e os direitos fundamentais do indivíduo, objetivando alcançar a justiça social e fomentar o desenvolvimento econômico e social da coletividade, reforçando a coesão social e a tranquilidade da nação para proporcionar o equilíbrio interno e para criar um ambiente favorável à paz internacional, passou a ser classificado como pessoa de “extrema direita”. Não existe mais “direita”.

Não percebendo, pois, esta imprensa, que a referida Declaração Universal da Democracia, reconheceu, nesses termos, como forma de governo, a democracia como a melhor forma de se alcançar esses objetivos e também o único sistema político que tem a capacidade de promover sua correção. Portanto, nada tem de extremismo nesses valores.

Ainda, na discussão para proclamação da aludida Declaração Universal, chegou-se a conclusão de que somente a democracia, nesses termos, poderá alcançar, efetivamente, a justa e devida parceria entre homens e mulheres na condução dos assuntos da sociedade na qual trabalhem em igualdade e complementaridade, proporcionando um enriquecimento mútuo, a partir de suas diferenças, porque somente assim é possível garantir que os processos pelos quais se ascende ao poder, como é exercido e como é transmitido, possam decorrer de livre competição política, como produto da livre, aberta e não discriminatória participação do povo, exercido em conformidade com o estado de direito.

Se a essas justas e civilizadas pretensões, ou manifestações ideológicas, o político, ou grupo político, acresce a salutar proposta de implantação de políticas públicas de combate à corrupção, à lavagem de dinheiro e ao crime organizado, este passa a ser taxado como de “ultra direita”.

Parece que a imprensa brasileira, integrada ao poder dominante de esquerda radical, se sente bastante confortável com o País ora classificado, internacionalmente, como um dos mais inseguros para o turista, mais violentos internamente, que mais tributa o seu cidadão e mais corruptos do Mundo! Isto sódificulta crescimento econômico e a promoção do bem-estar social da Nação.

Uma política de extrema direita é aquela que se funda em ideias nacionalistas extremas, xenófobas, racistas, fundamentalistas religiosas e reacionárias, o que é exatamente ao contrário do que, explicitamente, defende a direita brasileira.

O que tem defendido a direita brasileira é nada além do respeito à Constituição Federal, notadamente no que se refere aos direitos e garantias fundamentais do cidadão, especialmente, a partir de que todos sejam iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade; assim como que lhes seja garantido o livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer; que ninguém seja privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal; que aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral sejam assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes.

Chega a ser espantoso, agora, no momento em que os franceses, em processo eleitoral legítimo, sem a utilização de duvidosas “urnas eletrônicas”, manifestam ampla aceitação e apoio a grupos políticos com esses justos e simples ideais, democráticos e de respeito à dignidade humana, lhes sinalizando o acesso ao Poder, venha a imprensa brasileira batizar aqueles grupos políticos vencedores como “grupos políticos de ultra direita”, simplesmente, por demonstrarem oporem-se às práticas políticas do Poder Dominante de esquerda brasileiro.

Nota-se que para a imprensa brasileira, dependente de patrocínio público, que, sem pejo, aplaude uma pluralidade de Poderes Autoritários Ditatoriais, não existe mais Partidos Políticas de Direita, somente de extrema-direita e ultradireita!

DEUS salve a Pátria!